Encontrada exclusivamente no Brasil. Originalmente a espécie ocorria no extremo norte da Bahia, ao sul do Rio São Francisco, na região de Juazeiro. Atualmente, porém, resta um único exemplar conhecido na natureza (um macho) e cerca de 20 em cativeiro.
Desde o início da década de 90 que há um projeto para a localização de outros indivíduos e a recuperação da espécie pela reintrodução na natureza daqueles atualmente em cativeiro. Entretanto, a tentativa de acasalamento do macho em liberdade com uma fêmea nascida em cativeiro, feita recentemente, não obteve sucesso.Também não foram localizados novos indivíduos. Assim, a espécie está praticamente extinta na natureza, situação provocada pelo comércio ilegal de aves raras, sobretudo para o exterior.
O hábitat natural da ararinha-azul é a caatinga seca e as florestas ciliares abertas de pequenos afluentes temporários do Rio São Francisco.
Alimenta-se de frutos e sementes, gostas de se empoleirar sobre as pontas dos galhos secos. Realiza migrações locais, quando frequenta também buritizais. A espécie fazia ninhos em grandes buracos nos troncos de árvores, principalmente em caraibeiras.